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Governo Trump diz que vai usar 'toda a força' contra Maduro na Venezuela; EUA deslocam navios de guerra para a costa do país, dizem agências

Governo Trump diz que vai usar 'toda a força' contra Maduro na Venezuela A porta-voz do governo dos EUA, Karoline Leavitt, disse nesta terça-feira (19) que o ...

Governo Trump diz que vai usar 'toda a força' contra Maduro na Venezuela; EUA deslocam navios de guerra para a costa do país, dizem agências
Governo Trump diz que vai usar 'toda a força' contra Maduro na Venezuela; EUA deslocam navios de guerra para a costa do país, dizem agências (Foto: Reprodução)

Governo Trump diz que vai usar 'toda a força' contra Maduro na Venezuela A porta-voz do governo dos EUA, Karoline Leavitt, disse nesta terça-feira (19) que o presidente Donald Trump vai usar "toda a força" contra o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Maduro não é um presidente legítimo. Ele é um fugitivo e chefe de um cartel narcoterrorista acusado nos EUA de tráfico de drogas. Trump está preparado para usar toda a força americana para deter o tráfico de drogas", disse Leavitt, a jornalistas, na Casa Branca. O termo em inglês usado por Leavitt, "power", pode ser traduzido como "força" ou "poder". Nesta semana, os EUA deslocaram três navios de guerra para o sul do Caribe, perto da costa da Venezuela, sob a alegação de conter ameaças de cartéis de tráfico de drogas, segundo agências de notícias. Trump afirmou que iria usar forças militares para perseguir o tráfico organizado, cujos grupos foram designados como organizações terroristas globais por Washington. De acordo com a Reuters e a AP, os navios deslocados são destróiers com sistemas de mísseis guiados Aegis: USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson. As agências dizem que mais de 4.000 militares serão posicionados na região. Leavitt não negou a movimentação da frota. Não está clara a localização exata dos destróiers, nem qual será a posição final deles na região. De acordo com a Reuters, a manobra foi iniciada na segunda-feira (18) e duraria cerca de 36 horas. O governo da Venezuela, em nota, chamou a acusação americana de cumplicidade com o narcotráfico de "ameaças", as quais "não só afetam a Venezuela, mas colocam em risco a paz e a estabilidade na região". Sem se referir aos navios de guerra, o presidente venezuelano disse na segunda-feira (18), em um discurso, que a Venezuela "defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras". Ele aludiu ao que chamou de "a ameaça bizarra e absurda de um império em declínio". Nicolás Maduro discursa aos seus partidários em Caracas Federico Parra/AFP Recompensa No último dia 7, os EUA anunciaram que irão pagar até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro. O valor é maior do que o oferecido por detalhes do paradeiro de Osama Bin Laden após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Segundo a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, Maduro é um dos "maiores narcotraficantes do mundo" e representa uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Governo Trump aumenta para US$ 50 milhões recompensa por captura de Nicolás Maduro Acusação formal sob Trump Os EUA acusam formalmente Maduro de narcoterrorismo desde março de 2020, durante o primeiro mandato de Donald Trump. Na época, o governo passou a oferecer uma recompensa de US$ 15 milhões (cerca de R$ 75 milhões). Esse valor foi aumentado para US$ 25 milhões em janeiro de 2025, já sob o governo de Joe Biden, como retaliação à posse de Maduro para um novo mandato como presidente. Agora, a recompensa foi dobrada e chegou a US$ 50 milhões. O novo montante ultrapassa o valor oferecido pelos EUA por Osama Bin Laden logo após os atentados de 11 de setembro. À época, o governo americano anunciou uma recompensa de US$ 25 milhões pelo líder da Al-Qaeda, e ele passou a ser o homem mais procurado do planeta. O Senado dos EUA chegou a aprovar a elevação desse valor para US$ 50 milhões, em 2007, mas não há registros de que a mudança tenha sido oficializada. Registros do Departamento de Estado indicam que a recompensa ficou em US$ 25 milhões. Bin Laden foi morto em maio de 2011, durante uma operação da Marinha dos EUA no Paquistão. Segundo a imprensa americana, nenhuma recompensa foi paga, já que o líder da Al-Qaeda foi localizado por meio de dados da inteligência norte-americana. Antes mesmo da morte de Bin Laden, em 2003, os Estados Unidos já haviam pagado uma recompensa superior — mas referente a dois alvos. Na ocasião, um homem recebeu US$ 30 milhões por fornecer informações sobre o paradeiro de Uday e Qusay Hussein, filhos do então ditador iraquiano Saddam Hussein. Como estratégia, para se blindar, Maduro continua mantendo relações diplomáticas com aliados estratégicos como Rússia, China e Irã. Presidente Nicolás Maduro em coletiva de imprensa com jornalistas estrangeiros Reprodução/Reuters Vídeos em alta no g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1