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Mais de 72 mil migrantes morreram ou desapareceram no mundo desde 2014, diz ONU

Segundo a Organização Internacional para as Migrações, em 2024, foi registrado o maior número de mortes de migrantes até hoje: pelo menos 8.938. Migrantes...

Mais de 72 mil migrantes morreram ou desapareceram no mundo desde 2014, diz ONU
Mais de 72 mil migrantes morreram ou desapareceram no mundo desde 2014, diz ONU (Foto: Reprodução)

Segundo a Organização Internacional para as Migrações, em 2024, foi registrado o maior número de mortes de migrantes até hoje: pelo menos 8.938. Migrantes cuidam de um bebê recém-nascido logo após o parto enquanto sua mãe descansa dentro de um bote com 60 pessoas que foram resgatadas na sequência da ilha de Lanzarote, nas Ilhas Canárias, Espanha, na segunda-feira (6) Salvamento Marítimo da Espanha via Reuters Mais de 72 mil mortes e desaparecimentos foram documentados em rotas migratórias de todo o mundo na última década, a maioria em países afetados por crises, informou a Organização das Nações Unidas nesta terça-feira (29). Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 2024 registrou o maior número de mortes de migrantes até hoje: foram pelo menos 8.938. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Em um novo relatório, a agência da ONU concluiu que quase 75% de todas as mortes e desaparecimentos de migrantes registrados desde 2014 ocorreram enquanto as pessoas fugiam da insegurança, de conflitos, de desastres e de outras crises humanitárias. Mais de 52 mil morreram enquanto tentavam fugir de algum dos 40 países do mundo onde a ONU mantém um plano de resposta à crise ou de assistência humanitária. Um a cada quatro deles eram afegãos, rohingyas ou sírios. Naufrágios no Mar Egeu deixam migrantes mortos O Mediterrâneo central segue sendo a rota mais mortal, com quase 25 mil pessoas desaparecidas no mar durante a última década, segundo a OIM. Mais de 12 mil dessas mortes ocorreram após migrantes partirem da Líbia, e muitas outras pessoas desapareceram enquanto cruzavam o deserto do Saara, detalha o relatório. Mais de 5 mil estavam tentando sair do Afeganistão - muitos deles depois de que os talibãs retomaram o poder em 2021 - e cerca de 3,2 mil pertenciam à minoria rohingyas de Mianmar e morreram em naufrágios ao tentar cruzar para Bangladesh.